- Por Brandon Drennan
- BBC News, Washington
Wayne Shorter, um dos maiores saxofonistas do jazz, morreu em Los Angeles aos 89 anos.
Uma figura bem conhecida no circuito de jazz no final dos anos 1950, Shorter é creditado por moldar o jazz do século XX.
O vencedor de 12 prêmios Grammy já tocou com muitos grandes nomes, incluindo Miles Davis, Carlos Santana e Herbie Hancock.
Ele morreu na quinta-feira cercado por sua família, confirmou seu assessor.
As homenagens que chegam das mídias sociais compartilham um sentimento comum: se foi, mas não foi esquecido.
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Na década de 1950, Blakey tocou com os Jazz Messengers ao lado de nomes como Lee Morgan e Freddie Hubbard, tornando-se o diretor musical do grupo.
Mas em 1964 ele foi expulso pela lenda do jazz Miles Davis após várias tentativas de se tornar parte do primeiro Grande Quinteto de Davis. Foi lá que tocou ao lado do grande pianista Hancock.
Shorter também lançou álbuns solo já em 1959, incluindo Speak No Evil, Night Dreamer e Juju.
Gravar álbuns solo deu a ele mais liberdade criativa. Ele começou a fundir jazz com rock e música latina, criando os sons apreciados em seu próximo grupo musical, Weather Report.
Incorporando funk e grooves de R&B, o álbum Heavy Weather de Shorter em 1977 ganhou disco de platina e alcançou o Top 30 das paradas dos EUA. Ele tocou com os Rolling Stones naquele ano em seu álbum Brides to Babylon.
Ele se reuniu com Davis – assim como Hubbard e Hancock – no segundo Grande Quarteto no final dos anos 70 e gravou o álbum vencedor do Grammy de 1994, A Tribute to Miles, após a morte de Davis.
Wayne Shorter nasceu em Newark, New Jersey em 1933 e começou a tocar clarinete aos 15 anos. Ele logo passou para tenor e soprano no saxofone e estudou música na universidade antes de passar dois anos no Exército dos EUA.
Entre os doze prêmios Grammy que ganhou, Shorter recebeu um Lifetime Achievement Award em 2015.
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