Na segunda-feira, a petrolífera com sede no Reino Unido disse que abriria mão de sua participação de 27,5% na instalação de gás natural liquefeito Sakhalin-2, sua participação de 50% em um projeto para desenvolver os campos de Salem na Sibéria Ocidental e sua participação de 50% em uma projeto de exploração na Península de Gedan, no noroeste da Sibéria.
“Nossa decisão de sair é uma decisão que tomamos com convicção”, disse Van Burden. Não podemos – e não vamos – ficar de braços cruzados.”
A empresa foi uma das cinco empresas que forneceram 50% de financiamento e garantias pelo custo estimado de 9,5 bilhões de euros (US$ 10,6 bilhões) para construir o gasoduto Gazprom Nord Stream 2 sob o Mar Báltico entre a Rússia e a Alemanha. O projeto efetivamente parou na semana passada, quando o chanceler alemão Olaf Schulz disse que o país interromperia a certificação do oleoduto.
A empresa disse em comunicado na segunda-feira que a empresa norueguesa de petróleo e gás Equinor também começará a sair de suas joint ventures na Rússia.
“Estamos todos profundamente perturbados com a invasão da Ucrânia, que é um revés terrível para o mundo”, disse Anders Opedal, presidente e CEO da Equinor.
A empresa disse que tem um investimento de longo prazo de US$ 1,2 bilhão na Rússia até o final de 2021. Ela opera na Rússia há mais de 30 anos e tem um acordo de cooperação com a Rosneft.
– Chris Liakos e Pamela Boikov contribuíram para este artigo.