sexta-feira, novembro 22, 2024

Presidente sul-africano culpa Otan pela invasão da Ucrânia pela Rússia: ‘A guerra poderia ter sido evitada’

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África do Sul Na quinta-feira, o presidente Cyril Ramaphosa culpou a Otan pela provocação Rússia Na invasão de seu vizinho Ucrânia.

Falando no Parlamento na quinta-feira, Ramaphosa disse que a guerra, agora entrando em sua quarta semana, poderia ter sido evitada se a Otan não tivesse se expandido para o leste.

“A guerra poderia ter sido evitada se a Otan tivesse atendido as advertências de seus líderes e funcionários ao longo dos anos de que sua expansão para o leste levaria a uma maior, não menor, instabilidade na região”, disse Ramaphosa.

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Ele teve o cuidado de deixar claro que a África do Sul “não pode tolerar o uso da força e a violação do direito internacional”.

O presidente sul-africano se recusou a condenar a Rússia, dizendo que foi solicitado a mediar o conflito russo-ucraniano, mas não especificou quem o contatou.

ARQUIVO: Nesta foto de arquivo quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa faz seu discurso do Estado da Nação na Cidade do Cabo, África do Sul.
(Foto Sumaya Hesham/Piscina via AP)

“Há aqueles que insistem em adotar uma postura muito hostil contra a Rússia. A abordagem que tomaremos (em vez disso) é… insistir na necessidade de diálogo”, disse ele, acrescentando: “Gritos e gritos não levarão a um fim deste conflito.”

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Ramaphosa disse que não queria tomar partido porque isso prejudicaria o papel de seu país como um potencial mediador. Ele observou que a África do Sul desempenha um papel semelhante no conflito entre a Irlanda do Norte e o ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari. A África do Sul foi um dos 35 países que se abstiveram de votar uma resolução das Nações Unidas condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia. A Bielorrússia juntou-se à votação contra a resolução da Bielorrússia, que fornece um trampolim para os militares russos, Coreia do Norte, Eritreia e Síria. Os Estados Unidos e 140 outros países votaram pela adoção da resolução.

Nos últimos dois meses, a presença dos EUA na Europa saltou de cerca de 80.000 soldados para cerca de 100.000, um número próximo ao número que tinha em 1997, quando os Estados Unidos e seus aliados da OTAN começaram a expandir a aliança que Putin diz ameaçar a Rússia e deve ser invertido.

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Para efeito de comparação, em 1991, ano em que a União Soviética foi dissolvida, os Estados Unidos tinham 305.000 soldados na Europa, incluindo 224.000 apenas na Alemanha, segundo registros do Pentágono. Em seguida, o número diminuiu constantemente, chegando a 101.000 em 2005 e quase 64.000 em 2020.

A Associated Press contribuiu para este relatório.

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