sexta-feira, novembro 22, 2024

Ministro de Madagascar demitido por votar contra anexação da Ucrânia pela Rússia

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ANTANANARIVO (Reuters) – O presidente de Madagascar demitiu seu ministro das Relações Exteriores para uma votação na Organização das Nações Unidas para condenar os referendos organizados pela Rússia para anexar quatro regiões parcialmente ocupadas da Ucrânia, disseram duas fontes do gabinete presidencial.

Na quarta-feira passada, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou esmagadoramente para condenar o que disse ser a “tentativa da Rússia de anexar ilegalmente” as quatro regiões da Ucrânia e pediu a todos os países que não reconheçam a medida. Consulte Mais informação

Dos 193 membros da Assembleia Geral, 143 países votaram a favor de uma resolução que também afirmava a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.

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Dois altos funcionários do gabinete do presidente André Rajoelina disseram à Reuters que o ministro Richard Randriamandrato foi demitido por ser um dos que votaram a favor.

A invasão da Ucrânia pela Rússia este ano colocou muitos países africanos em uma posição diplomática embaraçosa. Muitos deles têm uma história complexa de relações com o Ocidente e a antiga União Soviética, bem como importantes laços econômicos com a Rússia.

Em grande parte, eles evitaram tomar partido na guerra, para frustração de alguns países ocidentais.

Até a semana passada, Madagascar sempre se abstinha durante várias votações de resoluções relacionadas à crise na Ucrânia. O governo falou de imparcialidade e imparcialidade nesta matéria.

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Randriamandrato se recusou a comentar.

Dezoito dos 35 países que se abstiveram na semana passada eram da África. Rússia, Bielorrússia, Coreia do Norte, Síria e Nicarágua votaram contra a resolução.

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(Reportagem de Lovasua Rabari) Escrito por George Opolutsa; Edição por Alex Richardson

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