“Votei pela expulsão de Krahe porque ele era o problema neste caso e também anteriormente em muitos assuntos, como as questões Rússia-China”, disse Jack Maddison, eurodeputado estoniano do grupo Identidade, ao Politico. “Mas eu não apoiei a punição de todos os alemães.”
Numa última tentativa de evitar serem expulsos do Grupo de Identidade, os eurodeputados da AfD solicitaram que o Grupo de Identidade expulsasse Krahe – e não toda a delegação da AfD – pela “violação contínua da coesão e reputação do grupo”. Este esforço acabou falhando.
As tensões têm aumentado há meses entre a AfD e outros partidos identitários no parlamento devido a uma série de escândalos, muitos deles relacionados com o ódio. Em Abril, a polícia alemã prendeu um dos assessores parlamentares de Krah sob alegações de que espionava para a China.
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Pouco depois, os procuradores alemães lançaram investigações preliminares sobre as alegações de que Krahe aceitou pagamentos da Rússia e da China “em troca do seu trabalho como membro do Parlamento Europeu”. Outro candidato da AfD foi implicado num escândalo de troca de dinheiro por influência, envolvendo meios de comunicação pró-Rússia.
Krah anunciou na quarta-feira que iria pausar a sua campanha e renunciar ao conselho de liderança do seu partido, mantendo-se ao mesmo tempo o favorito do partido antes das eleições na UE.
Parece que os repetidos escândalos contribuíram para o declínio da popularidade da AfD. Uma pesquisa do Politico sobre pesquisas de boca de urna mostra que a AfD está no caminho certo para obter 16% dos votos, abaixo dos 22% de janeiro.
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