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PEQUIM (Reuters) – O Ministério da Defesa da China disse nesta quarta-feira que tropas chinesas viajarão à Rússia para participar de exercícios militares conjuntos liderados pelo país anfitrião, incluindo Índia, Bielorrússia, Mongólia, Tadjiquistão e outros países.
O ministério disse em comunicado que a participação da China nos exercícios conjuntos “não tem nada a ver com a atual situação internacional e regional”.
No mês passado, Moscou anunciou planos de realizar os exercícios “Vostok” (leste) de 30 de agosto a 5 de setembro, mesmo enquanto trava uma guerra custosa na Ucrânia. Ela disse na época que algumas forças estrangeiras participariam, sem nomeá-las. Consulte Mais informação
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O último exercício desse tipo ocorreu em 2018, quando a China participou pela primeira vez.
O Ministério da Defesa da China disse que sua participação nos exercícios faz parte de um acordo de cooperação bilateral anual em andamento com a Rússia.
“O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, aumentar o nível de cooperação estratégica entre as partes participantes e aumentar a capacidade de resposta a várias ameaças à segurança”, disse o comunicado.
Sob o presidente chinês Xi Jinping e seu colega russo Vladimir Putin, as relações entre Pequim e Moscou se solidificaram.
Pouco antes da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, Pequim e Moscou anunciaram uma parceria “sem fronteiras”, embora autoridades norte-americanas digam que não viram a China escapar das sanções lideradas pelos EUA à Rússia ou fornecer equipamentos militares.
O Distrito Militar Oriental da Rússia inclui parte da Sibéria e está sediado em Khabarovsk, perto da fronteira chinesa.
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Reportagem adicional de Yu Lun Tian e Tony Munroe; Edição por Andrew Cawthorne, Bernadette Bohm e Alex Richardson
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