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Pessoas em luto fazem fila para visitar o túmulo do líder da oposição russa Alexei Navalny no Cemitério Borisovsky, em Moscou.
CNN
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Centenas de pessoas compareceram ao túmulo do falecido líder da oposição russa Alexei Navalny.
Fotos divulgadas pelo OVD-Info, um grupo russo independente de direitos humanos que monitora a repressão russa, mostram uma longa fila de pessoas fazendo fila no túmulo de Navalny e depositando flores no Cemitério Borisovsky, em Moscou.
“As pessoas estão deixando flores, se despedindo e sofrendo”, afirmou o grupo.
A Reuters informou que a mãe de Navalny, Lyudmila, estava entre os enlutados no domingo e visitou o túmulo de seu filho pelo segundo dia, acompanhada pela mãe de sua viúva, Yulia.
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Navalny morreu no mês passado numa colónia penal no Ártico.
Milhares de pessoas em luto desafiaram ameaças de prisão e se reuniram para fazê-lo O funeral de Navalny é na sexta-feiraduas semanas após a sua morte, aos 47 anos, numa colónia penal do Árctico.
Havia medidas de segurança rígidas e alguns na multidão gritavam seu nome ou slogans anti-Putin.
A morte do líder da oposição provocou a condenação dos líderes mundiais e acusações dos seus assessores de que tinha sido assassinado, embora o Kremlin negasse qualquer envolvimento na sua morte.
O OVD-Info informou no domingo que pelo menos 103 pessoas foram presas em 20 cidades russas no dia do funeral de Navalny. A polícia de choque esteve presente, revistando os enlutados, fotografando-os e obrigando-os a passar por detectores de metal, segundo o grupo.
“Alguns dos que compareceram disseram que esconderam flores debaixo dos casacos ao longo da estrada, com medo de serem presos no caminho”, disseram. “Isso não impediu as pessoas de entrar e se despedir.”
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Seu funeral contou com forte segurança, mas também houve cantos desafiadores da multidão.
Navalny regressou à Rússia em 2021, depois de passar meses na Alemanha a recuperar do envenenamento por Novichok que uma investigação do Bellingcat e da CNN descobriu ter sido realizada pela inteligência russa.
Ele foi preso ao chegar e passou o resto da vida atrás das grades por acusações que negou serem de motivação política.
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